sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Orientações acerca da Rede de Apoio para os alunos público-alvo da Educação Especial

A Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, com o objetivo de favorecer o processo de inclusão educacional, garante a todos os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação o Atendimento Educacional Especializado, que de acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), ganha centralidade nesse processo. Além desse serviço, Agentes de Apoio à Educação Especial, Voluntários, Estagiários, Instrutores de Libras e Intérpretes Educacionais auxiliam os alunos no cotidiano escolar, na superação de barreiras referentes aos mais diferentes aspectos, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia dentro e fora da escola.
Com o objetivo de orientar as Unidades Escolares, acerca da Rede de Apoio direcionada aos alunos público-alvo da Educação Especial, encaminhamos as seguintes considerações:
Quanto ao Atendimento Educacional Especializado (AEE):
·      O AEE é um serviço da Educação Especial direcionado para o atendimento às necessidades específicas dos alunos, a fim de eliminar barreiras para a plena inclusão educacional, garantindo a participação e a aprendizagem desses educandos no contexto da escola comum. Tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade, respeitando as especificidades dos alunos;
·      Esse atendimento não é substitutivo à escolarização, portanto, deve ser ofertado no contraturno do horário escolar;
·      Sendo a frequência dos alunos facultativa, deve-se atuar junto às famílias na perspectiva de que os responsáveis sejam convencidos da importância desse serviço.
·      A articulação entre o professor do AEE e o professor de turma comum é fundamental para o processo de inclusão.


 Quanto ao Agente de Apoio à Educação Especial:
·   Criado nos termos da Lei 5623/2013, ao Agente de Apoio à Educação foi determinada a função de “prestar apoio nas atividades executadas pelo Professor Regente e/ou Direção, contribuindo para o oferecimento de espaço físico e de convivência adequados à segurança, ao desenvolvimento e ao bem-estar social, físico e emocional dos alunos com deficiência, incluídos nas turmas regulares ou matriculados em Classes ou Escolas Especiais da Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro”. 

·         São responsabilidades genéricas do cargo:
1.      Manter-se atualizado quanto às modernas técnicas profissionais;
2.      Requisitar e manter o suprimento necessário à realização das atividades;
3.      Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua guarda;
4.      Observar as condições de funcionamento dos equipamentos, instrumentos e bens patrimoniais, solicitando os reparos necessários, para evitar riscos e prejuízos;
5.      Zelar pelo uso racional e econômico e pela conservação dos equipamentos, materiais de consumo e pedagógicos pertinentes ao trabalho;
6.      Colaborar com o docente na observância de regras de segurança quando do atendimento aos alunos e da utilização de materiais, equipamentos e instrumentos durante o desenvolvimento das rotinas diárias;
7.      Acompanhar e participar sistematicamente dos cuidados essenciais referentes à alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer dos alunos;
8.      Participar de programas de capacitação corresponsável.




Quanto ao Voluntário:
·      Sob a orientação da direção da Unidade Escolar e/ou do Professor Regente, esse colaborador deverá contribuir com a inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial.
Quanto ao Estagiário:
·      A função do Estagiário é auxiliar o aluno a criar suas próprias ferramentas para atuar no espaço escolar de forma independente, oportunizando uma vida escolar mais autônoma e participativa;
·      Sob a orientação do Professor Regente e/ou Coordenador Pedagógico, o estagiário prestará apoio ao aluno na realização de atividades desenvolvidas dentro do espaço escolar.
Quanto ao Professor Itinerante:
·      O Professor Itinerante tem a função de acompanhar os alunos público-alvo da Educação Especial em sala de aula, a fim de garantir a participação dos mesmos nas atividades propostas.
·      Deverá manter uma articulação constante com os demais profissionais, como suporte de orientação e assessoramento, na perspectiva de favorecer a inclusão educacional.
Quanto ao Instrutor de Libras:
·      O Instrutor atua no acompanhamento dos alunos surdos nas Salas de Recursos Multifuncionais, em parceria com o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE);
·      Este profissional instrumentaliza, em Língua Brasileira de Sinais, os alunos surdos incluídos em turmas comuns, auxiliando na ampliação e compreensão dos conceitos escolares.



Quanto ao Intérprete Educacional:
·      A função deste profissional é interpretar, em Língua Brasileira de Sinais, as atividades didáticas, pedagógicas e culturais desenvolvidas na Unidade Escolar, viabilizando o acesso aos conteúdos curriculares de todas as disciplinas.

Protocolo para avaliação do aluno com vistas à disponibilização de Rede de Apoio

Convém ressaltar que a todos os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação deve ser garantido o Atendimento Educacional Especializado, comumente realizado em Sala de Recursos Multifuncionais. Em caso de ausência desse espaço na Unidade Escolar onde o aluno está matriculado, deve ser feito o encaminhamento para a escola que melhor atenda aos interesses do estudante e de sua família.
Para o acompanhamento por Agente de Apoio à Educação Especial (AAEE), Voluntário, Estagiário, Professor Itinerante, Instrutor ou Intérprete Educacional, o primeiro passo é o preenchimento do PEI (Plano Educacional Individualizado) pelo Professor Regente e Equipe Técnico-Pedagógica da Escola, em uma ação conjunta. Esse documento deverá ser enviado, pela Direção da Escola, à Gerência de Educação da Coordenadoria. Os Agentes da Educação Especial (CRE), em articulação com a Equipe do IHA, darão os devidos encaminhamentos para o atendimento pela Rede de Apoio, considerando as necessidades apresentadas pelo aluno, conforme o documento em anexo.
O Instituto Municipal Helena Antipoff, Centro de Referência em Educação Especial, poderá ser consultado para orientações em relação a estudo de caso.
Instituto Municipal Helena Antipoff
Rua Mata Machado, n.º 15- Maracanã- Rio de Janeiro- RJ – CEP: 20271-260.
Telefone: 2234-8709


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Sugestões de atividades - parte 1 (Comuns a todos os grupamentos)

1.       Livro sensorial ou Caixa sensorial


a.       Folhas e galhos remetendo a floresta
b.      Algodão remetendo a gola e punhos das roupas de reis e rainhas
c.       Rosto da bruxa com elementos em alto relevo como por exemplo uma verruga
d.      Penas de galinha
e.      Broto de feijão
f.        Grãos de feijão
g.       Papel de bala, palito de pirulito


2.       Discriminação auditiva – baixar sons de floresta, risada de bruxa, festa, trombetas, etc


3.       Registro em blocão de reconto das histórias. No início é natural que as crianças falem apenas frases soltas,  mas com o desenvolvimento do trabalho com a oralidade as crianças devem ser capazes de realmente recontar a história. Por isso a necessidade de voltar às mesmas histórias com propostas que levem às crianças a falarem


4.       Jogo da memória gigante com elementos das histórias. O jogo vai sendo acrescido de novas peças.

 
5.       Características dos personagens – estimular a observação das crianças para que sejam capazes de perceber as características físicas e “emocionais” dos personagens

6.       Circuitos motores ambientados nos contos

7.       Brincar de imitar os personagens (risada da bruxa; anões voltando da mina de diamantes; Cinderela dançando no baile, fugindo, acordando; Chapeuzinho andando pela floresta; lobo mau, etc)

8.       Filmagens e gravações das crianças para que elas se vejam brincando de faz de conta

9.        Desenho escondido


1    10  Construção do GRANDE LIVRO DE CONTOS DE FADAS da turma – livro grande fisicamente; com produções das crianças; elementos de todos os contos trabalhados (reconto da história; personagens e suas características; cenários; músicas; fotos; etc)



1    11    Livro de receitas – cada turma construirá um livro de receitas coletivo. Utilizar a agenda do cartão Visa, enfeitar a capa. Cada semana uma criança leva o caderno para casa e a família escreve uma receita de “família”. O link com as histórias são os doces da chapeuzinho e o livro de poções mágicas da madrasta de Branca de Neve.



Apostila Projeto Moradia

No link vocês acessam uma apostila com sugestões de atividades para um sub-projeto Moradia que parte do conto dos Três Porquinhos. Interessante para Maternal I, Maternal II e Pré-escola.

domingo, 15 de janeiro de 2017

SUGESTÃO DE DESDOBRAMENTO PARA A PRÉ-ESCOLA


Ainda existem príncipes, princesas, reis e rainhas de verdade?
Quem são eles e onde vivem? Como vivem hoje?
Ainda existem castelos? Como são? Onde estão? Como são usados?


Links para saber mais sobre reis, rainhas, príncipes e princesas


http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1342075-16107,00.html



Para encontrar outros links, escreva na barra de pesquisa do Google: reis, rainhas, príncipes e princesas da atualidade


Curiosidade: O castelo que inspirou o castelo  da Cinderela foi baseado num castelo de verdade. O Castelo Neuschwanstein na Alemanha. O castelo também inspirou o castelo da Bela Adormecida.

Links para saber mais:




https://www.e-dublin.com.br/neuschwanstein-o-castelo-da-cinderela/


Castelo da Bela Adormecida na Disney Paris

Castelo da Cinderela Disney, EUA


Esse tema deve ser iniciado depois que as crianças conhecerem os contos de fadas.